Umas das grandes preocupações de toda empresa independente do seu porte, é com a rotatividade de seus colaboradores. Segundo dados da pesquisa global realizada pela Robert Half, uma das maiores consultorias de RH do mundo com 1.775 diretores de RH de 13 nacionalidades, dentre eles 100 brasileiros, o turnover de colaboradores no Brasil aumentou em 82% das empresas desde 2010, o que representa mais que dobro da média mundial, que foi de 38%.
São vários os motivos que podem levar um colaborador a solicitar o desligamento da empresa, entre eles são:
- Falta de valorização profissional;
- Remuneração abaixo do valor de mercado;
- Benefícios empresariais.
Para ajudar o seu RH nesse desafio a 7waves em parceria com a Vee Benefícios elaborou uma lista com os principais fatores que podem estar causando o aumento no turnover de sua empresa.

imagem: Freepik
Os principais fatores que influenciam na rotatividade de colaboradores
Falta de plano de carreira
Todo bom profissional está sempre atento às oportunidades de desenvolvimento que a organização pode oferecer. Porém muitas empresas não têm um plano de carreira bem estabelecido para seus colaboradores, com isso os profissionais ficam sem saber quando e quais razões são definitivas para o seu crescimento dentro da hierarquia organizacional.
A falta de perspectiva pode ser angustiante para quem deseja alçar voos mais longos em sua carreira e um dos motivos mais comuns para que, os colaboradores busquem novas oportunidades no mercado de trabalho. Mas é importante que o RH entenda que um plano de carreira assertivo envolve não somente boas remunerações, mas também benefícios atrativos.
Ausência de valorização
Mesmo quando há plano de carreira estruturado, o profissional pode acabar sentindo-se desvalorizado pela empresa, seja por atitudes de seus gestores e colegas de trabalho ou devido às funções que desempenha.
Por esse motivo, é comum que ao receber uma nova proposta profissional, o profissional sinta-se valorizado e com isso tentado a sair da empresa.
Quando isso passa a se tornar recorrente, o gestor e o RH precisam criar uma estratégia para identificar o nível de felicidade do colaborador com a empresa e suas ocupações. Algumas ferramentas que podem auxiliar nesse diagnóstico são:
- Survey Monkey
- Google Forms
- Survio
- TypeForm.
Estagnação
Este é um ponto muito delicado quando o assunto é carreira, pois a estagnação pode envolver diversos fatores desde às atitudes e o desempenho do colaborador, mas também situações ligadas diretamente à gestão da empresa que podem ser, desde os métodos avaliativos utilizados, promoções ou falta de benefícios mais atrativos.
Quando um colaborador sente que sua carreira não vai progredir em seu emprego atual, ele pode sentir-se motivado a aceitar a proposta de outra empresa, na qual ele acredita ter maiores chances começar uma jornada profissional mais promissora.
Clima organizacional
Nada desmotiva mais um colaborador engajado do que trabalhar em um ambiente com clima carregado. Falta de transparência por parte dos gestores, discórdia ou a simples falta de harmonia e de entrosamento entre os integrantes da equipe podem acabar, com o clima e a saúde organizacional de qualquer empresa.
Saber identificar e promover a melhoria contínua nesses pontos é fundamental para reduzir a rotatividade. Afinal, para produzir um trabalho de qualidade todos precisam se sentir seguros e acolhidos em um ambiente leve e cordial.
Sobrecarga de trabalho e horas extras
Uma das principais consequências da sobrecarga de trabalho é a entrega de resultados não satisfatórios tanto para o colaborador como para empresa. Além de prejudicar a relação no dia a dia, o trabalho excessivo somando a falta de reconhecimento e longas horas extras, leva ao esgotamento físico e mental.
Colaboradores são contratados para desempenhar funções e exercer tarefas. Contudo, quando há uma sobrecarga de trabalho os resultados costumam ser ruins para a relação entre empregado e empresa. Não à toa que nos últimos tempos uma das maiores preocupações no mundo corporativo atual, são saúde emocional e Síndrome de Burnout.
Para solucionar esse problema, se faz necessário analisar tanto os fluxos das demandas como a quantidade de pessoas envolvidas em cada tarefa para assim, verificar a necessidade de aumentar o time. É imprescindível também, que seja criado um plano de rotatividade para as horas extras e a devida remuneração delas.
Remuneração desproporcional e falta de benefícios
Quando falamos em remuneração é importante deixar claro, que o problema não é apenas o salário. Embora seja natural que quando não há equiparação salarial entre trabalho e ganhos, o colaborar o se queixe em alguma situação ou busque um aumento. Caso esse bônus não venha, muitos acabam optando por partir para novas oportunidades.
Porém todos os anos o mercado de trabalho recebe uma nova geração de colaboradores que estão em busca não somente do retorno financeiro, mas de um emprego que contribua também com sua qualidade de vida dentro e fora da empresa. Deste modo os benefícios oferecidos pela organização acabam funcionando como um tipo de remuneração indireta.
Por essa razão é necessário ser considerado também é se todos os benefícios atualmente oferecidos pela empresa, se adequa às necessidades do colaborador e a partir daí, oferecer benefícios flexíveis capazes de agradar a todos.
Para isso você pode contar com as soluções da startup parceira da 7waves, Vee Benefícios. Criadas especialmente para entregar às empresas um mix de benefícios personalizados e uma forma de gerenciamento simples e prático, tanto para os gestores de RH quanto para os colaboradores.
Sabemos que diminuir rotatividade pode ser desafiante em um primeiro momento, mas nós podemos te ajudar. A 7waves dispõem de uma plataforma corporativa exclusiva para auxiliar você no planejamento de estratégias que valorizem o colaborador, que promovam o seu crescimento dentro da empresa e a melhoria do clima organizacional e assim reverter esse quadro. Baixe agora mesmo o nosso app.
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