Independente de ser o CEO em uma grande empresa, gestor de uma equipe, chefe de família ou até mesmo ocupar uma posição de destaque na comunidade, a liderança é uma habilidade que precisa ser bem desenvolvida. Afinal, para promover mudanças significativas no meio em que vive é necessário não somente ser capaz de influenciar as pessoas, mas de ser uma inspiração positiva para elas e isso só é possível desenvolvendo também a empatia.
As relações de trabalho vêm se transformando ao longo das últimas décadas. Os colaboradores que eram vistos como peças facilmente substituíveis, passaram a ser vistos como peças-chave para o sucesso ou fracasso de uma empresa. ou organização.
Por esse motivo, já se comprovou que um ambiente de trabalho harmonioso e agradável faz com que, as equipes sejam mais produtivas e eficientes. Até porque, dificilmente alguém se sente motivado em um lugar dominado pelo autoritarismo e comandado por gestores controladores e inflexíveis.
O ano 2020 ficará marcado não somente pela pandemia, mas pelo modo como ele acelerou o processo de transformação digital e o mercado de trabalho. Mas em meio a esse contexto, muitas perguntas ainda estão sem respostas, como:
• As mudanças positivas vão permanecer, ou após o surgimento de uma cura para o coronavírus as coisas serão como antes?
• As empresas darão autonomia para os seus colaboradores escolherem entre o home office ou o escritório?
Para responder a essas e outras perguntas que vão surgir com o tempo, as empresas precisam começar hoje, a preparar seus gestores para um novo modelo de liderança. Um modelo que terá com base fundamental a empatia.

imagem: Freepik
O que é empatia e como desenvolvê-la?
Tem um velho ditado popular que diz: “não faça com os outros, aquilo que não gostaria que fizessem com você”. De um modo simples, ele define bem o conceito de empatia que nada mais é do que, a capacidade de se identificar e se colocar no lugar do outro. Ter empatia é aceitar a nossas próprias fraquezas e compreender que o próximo, por melhor que seja, também não será perfeito.
Essa competência comportamental importantíssima, pode ser desenvolvida e aqui vão algumas dicas:
• Ser e estar presente: é preciso estar presente para ter foco na pessoa ou na situação para sentir empatia.
• Autoconsciência: estar atento às nossas emoções, pensamentos e características para não os espelhar no outro.
• Saber ouvir: é importante acolher e escutar o que o outro tem a falar e para isso precisamos nos silenciar.
• Aceitação: as pessoas têm opiniões e crenças diferentes das suas, e é necessário aceitá-las sem julgamentos.
Muitos problemas podem ser facilmente resolvidos com um pouco de empatia, mas é muito importante entender que empatia e “pena” são coisas totalmente diferentes. Seja no ambiente empresarial ou em casa, com o colaborador ou cliente ter e agir com empatia é entender a individualidade de cada um e acima de tudo respeitá-la.
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Mas, afinal, o que é liderança empática?
As empresas que desejam diminuir seus índices de rotatividade, demissões e faltas ao trabalho, precisam abandonar o conceito que o gestor ou líder que traz bons resultados, é inflexível, crítico e autoritário. A verdade é completamente oposta a isso.
Os líderes que conseguem de fato inspirar suas equipes e assim extrair o melhor de cada colaborador, são aqueles que possuem um alto nível de empatia. A liderança empática demonstra um interesse genuíno pelas preocupações de seus colaboradores e trabalha ativamente, para junto deles encontrar a melhor solução.
O gestor ou líder não é somente capaz de se comunicar de modo efetivo com sua equipe, mas de fazer com que cada colaborador se sinta acolhido e inserido no ambiente. A liderança empática é aquela que inspira e promove um verdadeiro sentimento de união na equipe, evitando assim que o colaborador se sinta desmotivado e infeliz. O líder empático não é aquele que fica sentado em sua mesa esperando o trabalho ficar pronto, mas aquele que coloca a mão na massa, despertando na equipe o desejo de entregar os melhores resultados.
A pandemia nos mostrou a necessidade de nos adaptarmos de modo rápido as mudanças. E os líderes mais do que nunca vão precisar de empatia e resiliência para continuar mantendo suas equipes engajadas e produtivas durante e após esse período, seja no escritório ou no home office.
Mas do que se preocupar apenas com os resultados, a liderança durante e pós-pandemia precisa estar preparada para colocar o bem-estar e a segurança do seu colaborar em primeiro lugar. Afinal, o mundo está mudando e as nossas relações com o trabalho também, e as empresas que insistirem em antigos modelos de gestão podem ter dificuldade de encontrar bons colaboradores e manter relevância no mercado que atua.
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