Você sempre se perguntou sobre a diferença entre consórcio e financiamento e nunca soube a resposta? Hoje vamos acabar com sua dúvida de uma vez por todas. Você sempre se pegou pensando em qual é a verdadeira diferença entre consórcio e financiamento?
Afinal, para que eu preciso de um consórcio se um financiamento já basta para eu adquirir aquele bem que tanto sonho, não é mesmo?
São perguntas como essa que pairam na cabeça das pessoas quando olham para consórcio e financiamento.
Quando queremos comprar algum bem – geralmente automóvel ou imóvel – e não dispomos de dinheiro para essa compra à vista, existem basicamente 2 opções: o consórcio e o financiamento.
Se você tem dúvidas sobre quando deve optar pelo consórcio, quando deve optar pelo financiamento, fique tranquilo. Vamos ajudar você a responder todas suas dúvidas.
Hoje, preparamos esse guia para ajudar você com suas principais dúvidas sobre consórcio e financiamento. Apesar de serem operações com algumas diferenças, substanciais podemos dizer, elas possuem algumas semelhanças.
Consórcio e financiamento são boas opções para adquirir bens mais caros, que em condições normais, seria praticamente impossível de pagar à vista.
Assim, se você não tem dinheiro suficiente para comprar de uma vez um bem de consumo mais oneroso, as 2 alternativas se apresentam como excelentes opções para realizar o seu sonho.
Como funciona um consórcio?
O consórcio não é somente uma modalidade de compra, é uma forma de investimento. Para quem não tem muita pressa em adquirir um imóvel ou um veículo, mas quer acumular algum dinheiro, o consórcio é uma ótima opção.
Para entrar em um consórcio, é necessário procurar uma administradora e tornar-se um participante (consorciado), comprando uma cota. A partir de então, o consorciado deve pagar uma mensalidade durante um prazo definido em contrato — esse prazo varia conforme o tipo de bem e o seu valor.
É importante que a administradora de consórcios seja autorizada pelo Banco Central. Só assim você fará um investimento seguro.
Para ter acesso à carta de crédito, que é o valor total do bem, o consorciado conta com sorteios mensais ou, ainda, pode tentar antecipar a contemplação ofertando um lance vencedor. Esse funcionamento é exclusivo do consórcio, fazendo dele uma modalidade de compra que difere bastante do financiamento.
Há outra diferença marcante entre essas modalidades de aquisição de bens. Enquanto no financiamento se pode retirar o bem de imediato, no consórcio deverá ser aguardada a contemplação da carta de crédito para adquirir o bem pretendido.
Por fim, outra grande distinção entre consórcio e financiamento é a cobrança de juros. Os juros do financiamento, acrescidos dos outros encargos, resultam no custo efetivo total que, em geral, é sempre maior que o custo total de um consórcio.
Fique por dentro das taxas e encargos incluídos em um consórcio:
- Fundo de reserva: é o dinheiro que garante a continuação do grupo, ainda que algum participante não seja pontual no pagamento das mensalidades;
- Taxa administrativa: remuneração paga à administradora do consórcio;
- Seguro: valor cobrado para garantir o pagamento das parcelas em caso de morte ou invalidez, quando contratado.
Como funciona um financiamento?
Em primeiro lugar, vale apontar que o financiamento pode ser contratado tanto junto a um banco como com uma agência financeira e que é preciso, no caso, apresentar uma parte do valor da compra como entrada, sendo o restante pago pelo banco.
Essa espécie de empréstimo é o tal do financiamento, devolvido à instituição na forma de parcelas mensais. A liberação do crédito para um financiamento depende de uma análise, que muitas vezes ocorre em um único dia. Para garantir que seu crédito será mesmo liberado, é preciso que você tenha uma fonte de renda estável capaz de suprir o novo gasto mensal, e que seu nome não esteja inserido em quaisquer sistemas de proteção ao crédito — como SPC e Serasa.
A principal recomendação feita a quem deseja realizar um financiamento é tentar aumentar o valor da entrada ao máximo, já que, com isso, o preço total e a quantidade de parcelas do financiamento fica reduzido. E como as parcelas da instituição financeira sempre têm juros embutidos, é melhor que o financiamento seja o mais curto possível.
Vale ressaltar, ainda, que durante o financiamento, o bem financiado fica alienado ao banco ou financeira. O que isso significa? Alienação de bens é a transferência de domínio de bens de um indivíduo para terceiros. A alienação de bens é qualquer item de valor econômico de propriedade de um indivíduo, como imóveis, moto, automóvel, barco, computador, filmadora, entre outros, ou corporação que pode ser convertido em dinheiro.
Diferença entre consórcio e financiamento
Se os 2 recursos servem basicamente para a mesma finalidade: a aquisição de bens, você pode estar se perguntando sobre como escolher entre um e outro, certo?
O fator decisivo é, na verdade, o tempo que você está disposto a esperar para ter em suas mãos as chaves do carro do ano ou daquele apartamento dos sonhos.
O financiamento permite que você adquira o bem quase que imediatamente, enquanto o consórcio pode fazê-lo esperar alguns anos. A escolha dependerá, então, das necessidade e do contexto pessoal de cada comprador.
Consórcio e financiamento: qual a melhor alternativa?
A diferença entre financiamento e consórcio pode ser definida em duas palavras: preço e prazo.
O preço do financiamento é um pouco maior, enquanto o prazo de recuperação do investimento, no caso do consórcio, leva muitas pessoas a desistirem no meio do caminho. Mesmo havendo uma boa diferença entre consórcio e financiamento, os 2 acabam tendo o mesmo fim: a aquisição de um bem que para você, nesse momento, é impossível adquirir à vista.
No entanto, como vimos há pouco, as 2 modalidades possuem velocidades de compra distintas. Nesse sentido, pode-se tomar esse fator como o principal ponto a se considerar com relação a qual a melhor opção.
Caso não tenha pressa para conseguir comprar um imóvel novo, por exemplo, o consórcio pode ser um bom investimento. No entanto, se você pretende se mudar enquanto estiver pagando pela aquisição, o melhor a se fazer é solicitar um financiamento de imóvel.
A verdade é que não há uma maneira de determinar qual é o melhor recurso para todos os casos. A escolha depende das possibilidades e expectativas do comprador.
Por isso, antes de contratar qualquer um dos 2, é importante fazer uma análise da sua situação financeira e daquilo que você pretende, sempre se lembrando que tanto o financiamento quanto o consórcio são compromissos de longo prazo.
2 comentários
Regina Souza · 07/03/2019 às 11:22
Obrigado por compartilhar! Vou acompanhar mais seu blog. Parabéns!!
Flaviano Araujo · 05/04/2019 às 06:00
Muito bom seu artigo parabéns pelas dicas